
É Natal...
E eu faço anos...
Que bela prenda a minha mãe recebeu há 26 anos atrás...
Pois é, cá estou eu a escrever neste meu blogue que quase ninguém comenta. Também não posso esperar por milagres, poucas pessoas sabem da sua existência.
Como disse no início, estamos na época de Natal.
A cada ano que passa vou perdendo o espírito natalício.
Lembro que há alguns anos atrás vibrava só de pensar que estávamos perto do Natal. Era aquela emoção de ter toda a família reunida. Tendo em conta que os meus pais foram emigrantes e que grande parte da minha família mais chegada encontrava-se longe...
E eu faço anos...
Que bela prenda a minha mãe recebeu há 26 anos atrás...
Pois é, cá estou eu a escrever neste meu blogue que quase ninguém comenta. Também não posso esperar por milagres, poucas pessoas sabem da sua existência.
Como disse no início, estamos na época de Natal.
A cada ano que passa vou perdendo o espírito natalício.
Lembro que há alguns anos atrás vibrava só de pensar que estávamos perto do Natal. Era aquela emoção de ter toda a família reunida. Tendo em conta que os meus pais foram emigrantes e que grande parte da minha família mais chegada encontrava-se longe...
Que saudades dessa época em que os meus olhos brilhavam com a emoção de enfeitar o pinheiro de Natal, de construir o Presépio, de colocar as prendas debaixo da árvore... Era nesses pequenos gestos, que outrora apreciava tanto, que residiam os verdadeiros, simples e ingénuos momentos de felicidade.
Estava sempre na expectativa do que iría encontrar por debaixo daquele bonito papel de embrulho.
Hoje os meus pais não são mais emigrantes, o que me causa bastante alegria diga-se de passagem. A família continua longe, mas cada vez mais distante.
A árvore é o meu pai que a abre e enfeita, o presépio já está montado e os presentes... Bem os presentes já sabemos de antemão o que são.
Cresci e deixei de ver magia e encanto.
Como são felizes as crianças que não se apercebem da maldade e frieza que o futuro lhes reserva.
Queria ser criança para toda a vida...
Dora Sousa
Hoje os meus pais não são mais emigrantes, o que me causa bastante alegria diga-se de passagem. A família continua longe, mas cada vez mais distante.
A árvore é o meu pai que a abre e enfeita, o presépio já está montado e os presentes... Bem os presentes já sabemos de antemão o que são.
Cresci e deixei de ver magia e encanto.
Como são felizes as crianças que não se apercebem da maldade e frieza que o futuro lhes reserva.
Queria ser criança para toda a vida...
Dora Sousa